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A Infra é uma unidade de gerenciamento intermediário, dirigida à articulação e coordenação de atividades ou sistemas afins, com vistas a fomentar e prestar apoio técnico-operacional às atividades finalísticas da universidade. É um órgão executivo com atuação transversal, que perpassa a estrutura organizacional da instituição.
A Diretoria de Meio Ambiente (DMA) é a unidade da Superintendência de Infraestrutura (INFRA) responsável pela coordenação do planejamento e pela execução da política de urbanismo e meio ambiente, em consonância com a Política Ambiental da UFRN, pelo gerenciamento do sistema de coleta e destinação final de resíduos sólidos inservíveis, das atividades desenvolvidas pela Estação de Tratamento de Esgotos (ETE), pela Unidade de Armazenamento Temporário de Resíduos (UATR) como também no Horto Florestal.
Além das atribuições acima relacionadas, a DMA assessora a Superintendência nos assuntos relacionados ao meio ambiente e atua na manutenção das condições de habitabilidade das áreas comuns, das áreas de passeios públicos, do sistema de cobertura vegetal e das áreas de ajardinamento. Faz parte, ainda, do escopo desta Diretoria, a capacitação dos recursos humanos para a elaboração, desenvolvimento e manutenção de sistemas de controle ambiental.
Diversas ações são desenvolvidas pela Divisão de Planejamento e Controle Ambiental - DPCA. Dentre elas, destacam-se o programa de educação ambiental, a arborização (desde a produção das mudas até os serviços de poda), a coleta seletiva solidária (com doação para cooperativas de catadores) e coleta de resíduos perigosos, controle de pragas e vetores urbanos, monitoramento da qualidade da água e sua desinfecção, além da operação da estação de tratamento de esgotos, que produz cerca de 300.000 litros de água de reúso para irrigação dos campos de futebol e jardins.
A Divisão de Serviços Urbanos - DSU - é a responsável pela limpeza e conservação das áreas comuns da UFRN. Dentre as atividades realizadas estão a coleta de lixo, varrição, capinagem e pintura de meio fio, realizando serviços em uma área de 123 hectares, como também nas unidades descentralizadas. Além disso, a divisão atua nos serviços de jardinagem (atuando em mais de 100.000 m2 de jardins) e na produção de mudas de plantas ornamentais.
Fazendo nosso campus mais verde!
O Programa de Arborização da UFRN foi criado para monitorar e atuar sobre todos os aspectos que envolvem o sistema arbóreo existente na Universidade, desenvolvendo atividades de produção (coleta de sementes, produção de mudas), manutenção (podas, transplantios) e licenciamento ambiental (planos de compensação, planos de arborização).
Essas ações visam suavizar, ao máximo, os impactos ambientais negativos e a conseqüente degradação da qualidade ambiental gerados pelo crescimento urbano e adequações de infraestrutura que os Campi vem passando.
Atualmente, o Programa já dispõe de banco de semente contendo 30 espécies nativas da Caatinga e da Mata Atlântica norte-riograndense. Entre elas, espécies de difícil produção como braúna, sapucaia, goiti-trubá e copaíba, permitindo uma produção média mensal de 250 mudas. Toda a produção é realizada no Horto da UFRN através de mão-de-obra capacitada.
Coleta de resíduos com responsabilidade social!
O Decreto nº 5.940, de 25 de outubro de 2006, instituiu a Coleta Seletiva Solidária, ou seja, a separação na fonte geradora dos resíduos recicláveis descartados, em todos os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, e sua destinação às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis.
Um projeto de coleta seletiva é definido como o processo de separação dos materiais recicláveis do restante dos resíduos nas próprias fontes geradoras. Estes materiais são recolhidos à parte em recipientes específicos e encaminhados para uma nova separação, mais fina, onde são selecionados de acordo com suas características e com sua reutilização, reciclagem ou descarte.
Foi iniciado, em 2001, um projeto de coleta especial de papel para algumas unidades da UFRN como marco inicial do gerenciamento de resíduos sólidos recicláveis na universidade.
Esta experiência serviu para sinalizar procedimentos que viabilizariam projetos mais abrangentes de coleta seletiva na UFRN, o que se concretizou em 2009, com a construção da UATR, e a posterior assinatura do termo de compromisso com as cooperativas de catadores de materiais recicláveis da cidade.
A Coleta Seletiva evita a contaminação dos materiais reaproveitáveis, aumentando o valor agregado destes e diminuindo os custos da reciclagem. Do ponto de vista financeiro, a coleta seletiva de lixo pode trazer benefícios sociais, como a geração de empregos para catadores de materiais recicláveis; e benefícios econômicos, traduzidos na redução do custo de transporte e disposição.
Atualmente são destinadas às cooperativas mais de 300 toneladas de resíduos recicláveis por ano.
Reuso de água é compromisso com o meio ambiente!
O sistema de esgotamento sanitário do Campus Central é composto por aproximadamente 7,0 Km de rede coletora, Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) e reuso do efluente tratado.
O projeto da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) foi elaborado no final da década de 70, iniciando sua operação em 1981. A estação de tratamento de esgoto da UFRN tem como objetivo destinar adequadamente os efluentes sanitários gerados no Campus Central, eliminando os sistemas de fossas sépticas e sumidouros que contaminam o solo e o lençol freático que abastece o Campus.
O tratamento é realizado em valo de oxidação com decantação secundária. A escolha por essa concepção de tratamento baseou-se nas seguintes vantagens: pequena área para implantação, custo inferior aos sistemas convencionais, elevada eficiência na remoção de DBO e sólidos em suspensão, lodo mineralizado que dispensa a digestão anaeróbica, fácil operação e manutenção e dispensa decantação primária.
O efluente tratado é utilizado na irrigação das áreas verdes da ETE e dos campos de futebol do Campus Central.
Sustentabilidade e transformação social!
As ações de educação ambiental dão apoio às demais atividades desenvolvidas pela Diretoria de Meio Ambiente. Fundamentam-se nos princípios de uma educação ambiental crítica e dialógica que busca a transformação social. Têm o objetivo de consolidar a temática da sustentabilidade como prioritária na agenda cotidiana dos participantes, valorizando a diversidade cultural e ambiental, proporcionando aos participantes um aprendizado que inclui questões de cidadania e põe em foco a complexidade das questões socioambientais da contemporaneidade.
Circuito Ambiental: visita guiada, com acompanhamento de profissionais qualificados, à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), Unidade de Armazenamento Temporário de Resíduos (UATR), ao Horto e Casa de vegetação da UFRN. Os grupos devem ter no mínimo 10 e no máximo 30 pessoas e faixa etária acima de 12 anos. O atendimento dependerá da disponibilidade dos setores.
Mostra de ecoprodutos, economia solidária e serviços sustentáveis: tem o objetivo de estimular a adoção de padrões de consumo mais sustentáveis; contribuindo para a redução dos danos que seriam causados no ambiente pelo descarte de materiais que podem ser reutilizados ou reciclados após o consumo; gerando consciência ambiental.
Seguindo o princípio dos 3Rs, reduzir, reutilizar e reciclar, artistas plásticos, artesãos, e educadores ambientais expõem peças artísticas e/ou utilitárias confeccionadas com materiais encontrados na natureza ou descartados como resíduo sólido urbano.
Empresas e ONGs também mostram como reduzir impactos causados por resíduos volumosos e/ou perigosos, recolhendo no local lâmpadas fluorescentes, que serão tratadas por empresa especializada, resíduos eletroeletrônicos, para os quais será dada uma destinação adequada, óleo de cozinha usado que será transformado em sabão ecológico, banners de lona que serão transformados em bolsas e acessórios. No local já existe um ponto permanente de descarte para medicamentos e outro para resíduos de difícil reciclagem, como esponjas de lavar louça, pastas e escovas de dente, lápis grafite, lápis colorido. Não descarte esses resíduos no lixo, eles impactam o meio ambiente e afetam a saúde humana. Todos os dias acontecem oficinas gratuitas para os visitantes de cerâmica, reaproveitamento de materiais, entre outras.
Cursos e minicursos em Meio Ambiente e Educação Ambiental: Com carga horária variável, de caráter interdisciplinar, tem o objetivo de oferecer aos participantes os instrumentos necessários para que os mesmos sejam capazes de exercer o papel de educador ambiental de maneira reflexiva e crítica, com conhecimento teórico-prático, na elaboração, execução, acompanhamento e avaliação de projetos ambientais, abordando temáticas importantes da contemporaneidade, como gestão e educação ambiental, mudanças climáticas, gestão de resíduos, compostagem, agroecologia, entre outros.
Cine ambiental tela verde: Consiste na veiculação de conteúdos socioambientais por meios audiovisuais não midiáticos, acompanhada de roda de conversa sobre os temas abordados. Tem papel sensibilizador/mobilizador e visa contribuir com o processo de construção de valores culturais comprometidos com a qualidade ambiental. Tem parceria com o Circuito Tela Verde (MMA/MinC). Utiliza-se, também, de filmes da plataforma Videocamp que apontam causas urgentes, que ampliam o nosso olhar para temas sensíveis e que promovem um mundo mais justo, solidário, sustentável e plural.
Controle de vetores sem dano ambiental!
A DMA realiza ações de prevenção e controle das antropozoonoses (doença primária de animais e que pode ser transmitida aos humanos), desenvolvendo sistemas de vigilância sanitária e epidemiológica. Isso é possível através do controle de populações de animais domésticos abandonados e de populações de animais sinantrópicos (morcegos, pombos, ratos, mosquitos e abelhas, além de insetos diversos e aracnídeos).
O ambiente urbano pode abrigar grande número de espécimes de animais, desta forma adaptados ao convívio com seres humanos que, por características inerentes a suas espécies, são capazes de transmitir doenças ou apresentar comportamento incompatível com a convivência saudável com pessoas, como os roedores, insetos e aracnídeos. O controle de pragas e vetores urbanos visa, através da sua eliminação periódica, controlar animais potencialmente transmissores de antropozoonoses ou capazes de alguma forma de representar perigo aos seres humanos, proporcionando, desta forma, um ambiente saudável à toda a comunidade acadêmica.
Pelas características peculiares da localização do Campus Central da UFRN, em área adjacente à Zona de Proteção Ambiental (ZPA-02, Parque Estadual das Dunas de Natal), o controle deve ser realizado de forma a evitar todo e qualquer dano ambiental que venha a ocorrer como consequência do uso de desinfestantes e outros contaminantes. Assim, sempre que possível, recomenda-se o manejo integrado de pragas; além disso, a correta aplicação de desinfestantes constitui uma técnica útil e eficiente; porém, para melhores resultados, o uso de desinfestantes deve ser combinado com outras práticas de manejo, visando a preservação dos inimigos naturais dos animais indesejados.
Gerenciando resíduos de forma sustentável!
O programa de gestão integrada de resíduos é o conjunto de projetos, ações, planos e normas destinados a promover e regular a concepção, implementação e administração do gerenciamento dos resíduos gerados na UFRN. Abrange as atividades de coleta, armazenamento, tratamento e destinação final dos resíduos gerados na Universidade.
Os objetivo do programa é reduzir e controlar os impactos causados sobre o ambiente pelos resíduos produzidos na UFRN, assegurando a melhoria contínua das condições de segurança, higiene e saúde ocupacional da comunidade universitária e colaborando com a qualidade de vida da população do seu entorno.
As ações visam reduzir a geração de resíduos e adequar a segregação na origem; controlar e reduzir riscos ao meio ambiente e à saúde humana; assegurar o correto manuseio e disposição final dos resíduos e implantar um sistema de compras na UFRN baseado nos princípios da sustentabilidade, na otimização dos recursos e na redução do desperdício.
Manejo de forma responsável!
O gerenciamento dos resíduos químicos é de fundamental importância para a UFRN, uma vez que a preocupação com o meio ambiente é uma ação, constante na Instituição, responsável pela formação profissional e cidadã de milhares de pessoas que compõem a comunidade universitária. Neste sentido, o Programa de Gestão Integrada de Resíduos - PROGIRES/DMA/SIN, desenvolveu o Plano de Gerenciamento de Resíduos Químicos - PGRQ, com a finalidade de manejar e descartar adequadamente os resíduos gerados na UFRN, desde a produção até sua destinação final.
Devido ao teor de periculosidade, substâncias químicas devem ser manejadas com cuidado, pois geram resíduos que podem causar problemas expressivos à saúde humana e ao meio ambiente. Desta forma, é necessário administrá-los corretamente desde a sua produção, segregação, identificação, armazenaento até a sua disposição final, de acordo com a legislação vigente no Brasil.
No que se refere ao gerenciamento de seus resíduos químicos, a UFRN fundamenta-se principalmente na Lei Federal 12.305/2010, da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Essa legislação dispõe sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os químicos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis.
Saúde para a comunidade universitária!
O programa de controle de qualidade da água da UFRN, que é coordenado pela Superintendência de Infraestrutura da UFRN, monitora a qualidade da água fornecida à comunidade universitária da UFRN, através de coleta e análises periódicas, visando verificar e atender às normas estabelecidas pela Portaria n° 518/04, de 25 de março de 2004, do Ministério da Saúde cuja determinação é que toda água destinada ao consumo humano deve obedecer aos padrões de potabilidade nela estabelecidos e estar sujeita à vigilância de qualidade. No caso da UFRN, esta vigilância é feita pela Secretaria Municipal de Saúde.
O Campus Central da UFRN dispõe de sistema próprio de abastecimento de água gerenciado pela Superintendência de Infraestrutura. As unidades isoladas e o Campus Saúde são abastecidos pela concessionária local, a Companhia de Águas e Esgoto do Rio Grande do Norte (CAERN). O abastecimento do Campus Central é feito através da captação de água do manancial subterrâneo por um conjunto de seis poços artesianos, com vazões aproximadas de 16 a 30 m³/h. Devido à excelente qualidade da água captada é dispensado qualquer tratamento corretivo, estabelecendo-se apenas o uso da cloração para fins de desinfecção de possíveis organismos causadores de doenças.
O sistema de abastecimento do Campus possui ainda quatro reservatórios principais elevados, de 200 m³ cada, localizados em pontos estratégicos e interligados que permitem uma boa pressão em relação à saída da água nos seus pontos de distribuição. Além dos reservatórios principais, outros quatro reservatórios secundários, de 30 m³ cada são dispostos em setores de aula com o objetivo de auxiliar a reservação e garantir pressão suficiente para o abastecimento. As análises da qualidade da água da UFRN funcionam continuamente com periodicidade mensal, exceto em casos de contaminação evidente ou quando a coleta é solicitada. A rotina ordinária para coleta mensal contempla 61 pontos de coleta no Campus Central e 42 nas demais unidades, totalizando 103 pontos. Desse modo no ano de 2011, durante os meses de Janeiro a Junho, foram realizadas 1.266 coletas e análises.
As informações obtidas a partir das análises realizadas permitem que sejam tomadas as medidas necessárias para atenuar anormalidades, eventualmente detectadas, relativas à qualidade da água.
Conheça nossas campanhas!
Gatos de rua encontram-se em situação de maus tratos. Como animais domésticos , eles precisam de alimentação adequada, cuidados com higiene e vacinação, assistência veterinária e relação afetiva. Soltos no espaço do Campus, aglomerados em função da comida, em número crescente e sem a devida assistência, os gatos de rua são transformados em transmissores potenciais de doenças: entre eles próprios e para os humanos. O problema é preocupante e sua solução envolve a participação de todos: gestores, professores, funcionários e alunos da UFRN, além dos órgãos responsáveis pela saúde pública e ambiental.
Resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos (REEE) são equipamentos eletrônicos, componentes e peças que chegaram ao fim de sua vida útil ou tiveram seu uso descontinuado, tornando-se obsoletos e/ou inservíveis. Sabendo disso, a UFRN faz a sua parte contribuindo na solução desse problema através de ações como: não realizar aquisições desnecessárias, recuperar máquinas antigas e/ou danificadas, conceber e realizar projetos visando ao uso sustentável dos REEE, entre outras.
O PROGIRES - Programa de Gestão Integrada de Resíduos, é o programa respoonsável pelo conjunto de ações, planos e normas destinado a promover e regular a gestão integrada dos resíduos gerados na UFRN, de modo a assegurar as estratégias adotadas visando sua redução, reaproveitamento e disposição ambientalmente adequada. A UATR é o setor responsável por armazenar, temporariamente, os resíduos sólidos comuns e os resíduos perigosos gerados no Campus Central.
O gerenciamento dos resíduos químicos é de fundamental importância para a UFRN, uma vez que a preocupação com o meio ambiente é uma ação constante na Instituição, responsável pela formação profissional e cidadã de milhares de pessoas que compõem a comunidade universitária. Neste sentido, o Programa de Gestão Integrada de Resíduos - PROGIRES/DMA/SIN, desenvolveu o Plano de Gerenciamento de Resíduos Químicos - PGRQ, com a finalidade de manejar e dsecartar adequadamente os resíduos gerados na UFRN, desde a produção até sua destinação final.